A máquina desarvorou
A máquina desarvorou, virou modelo de
sonho, pegou no pé do prosaico, rodou num giro enfadonho.
Procuro livrar-me do eu, tento e vou caminhando, fica escuro, tudo breu, eu continuo tentando.
Agora eu não vou pensar, o que vier sairá, não quero saber de rima, tampouco do que virá.
Grito sem pensar no ato, prego no gato o martelo, cuspo na cara do pato, mijo no cogumelo.
Não gosto de fazer rimas, rusga rica rasga a rua, porra louca, bica fria, me entrego à mente nua.
Parece que tudo parou, eu não ouço o meu clamor, não sinto nada, nem dor, não sinto o cheiro da flor.
O mundo ficou vazio, entrando só um clarão, eu começo a sentir frio, um frio em combustão.
Ironia do destino, hoje a regra é concisão, foge, foge, sai correndo, não se arrisque em confusão.
Não sei se como um porvir, não sei se durmo acordado, sinto que morei aqui, sinto que morei ao lado.
Até aí, tudo bem, tudo certinho também, Isso aqui é uma bosta, uma bosta de neném.
Procuro livrar-me do eu, tento e vou caminhando, fica escuro, tudo breu, eu continuo tentando.
Agora eu não vou pensar, o que vier sairá, não quero saber de rima, tampouco do que virá.
Grito sem pensar no ato, prego no gato o martelo, cuspo na cara do pato, mijo no cogumelo.
Não gosto de fazer rimas, rusga rica rasga a rua, porra louca, bica fria, me entrego à mente nua.
Parece que tudo parou, eu não ouço o meu clamor, não sinto nada, nem dor, não sinto o cheiro da flor.
O mundo ficou vazio, entrando só um clarão, eu começo a sentir frio, um frio em combustão.
Ironia do destino, hoje a regra é concisão, foge, foge, sai correndo, não se arrisque em confusão.
Não sei se como um porvir, não sei se durmo acordado, sinto que morei aqui, sinto que morei ao lado.
Até aí, tudo bem, tudo certinho também, Isso aqui é uma bosta, uma bosta de neném.
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