Vento e solidão
Uma mosca sobrevoou o meu copo. Eu soprei. Ela voou sem rumo. O vento que eu utilizei não era meu. Eu apenas emprestei o meu corpo para a execução. O vento entrou, eu forcei os meus músculos para expulsá-lo e a mosca se foi. Isso há muito tempo, e agora, nem a mosca eu tenho para amainar a minha solidão.
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