Objetos cotidianos
Eu fiquei com o abajur pequeno, ela com as taças de cristal.
Eu com o jogo de toalhas amarelas, ela com o aparelho de chá. Peguei alguns
livros que não havia lido e uns CD’s. Ela ficou com o aparelho de som.
Na casa nova o abajur sem lâmpada ficou jogado num canto, As
toalhas me foram úteis, e os CD’s, sem o aparelho de som, ocupavam espaço na
estante empoeirada.
Um dia, uma outra chegou. Arrumou a casa, trouxe um aparelho
de som e alguns pertences que nos foram úteis.
Estamos
vivendo um amor eterno, até quando dividiremos novamente nossos objetos
cotidianos.
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