Da Lágrima à extraventura
Sonhei com a frase: “Da lágrima à extraventura”. No sonho eu não
me envolvia numa história. Levantei-me e anotei a frase. Perdi o sono.
Já acordado, na penumbra, apoiando a cabeça no almofadão, imaginei
uma linda mulher chorando pelos cantos da sua casa. Ela descobrira há pouco que
seu marido a traía, e isso a tornara muito infeliz.
Enquanto eu imaginava o sofrimento daquela mulher, tocou a
campainha da sua casa. Era o entregador da farmácia. Ele era jovem, limpo, até
bonito. Ela, depois de conversar um pouco sobre coisas triviais o levou para o
quarto. O fato de ela ter transado na cama que vivera bons momentos com o
marido a excitou bastante. Depois foi o
entregador de pizza, o da lavanderia, o técnico em informática, até o jovem
louro do Pet Shop, que aparentava ser menor de idade foi beneficiado. O tempo
foi passando e ela mal se lembrava das infidelidades do marido.
Eu, satisfeito com o desfecho da história, joguei o almofadão para o canto e voltei a dormir, até acordar atrasado para trabalhar.
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