O amolador
Ser mascote parecia ser a sina do amolador. Ele mascotava
sempre que amolava e tudo o que era feito com boa intenção era reconhecido por
um único homem: o empreendedor, que vivia dizendo ao mascote para estudar,
estudar, estudar, até perder um pedaço da capacidade de raciocínio e
concentração. Depois ele deveria aprender a sorrir com o canto da boca para que
todas as pessoas aceitassem os seus argumentos, sua arrogância, suas mentiras e
hipocrisias, e que, só assim, ele deixaria de ser um mascote e viraria um
verdadeiro amolador que amola.
Seria uma dura empreitada, mas o mascote amolador estava
decidido a abrir mão de várias situações de prazer para que, um dia,
conseguisse alcançar o seu objetivo, que era o de virar um amolador verdadeiro.
Aí, sim! Tudo partiria dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário