A velha bêbada
O texto era sobre um cachorro preto, pequeno, manco, sem um
pedaço do rabo, tentando atravessar a Praça General Isidoro carregando um
enorme pedaço de osso, que talvez pesasse mais do que o seu próprio peso.
Logo mudei de assunto e passei a escrever sobre uma velha bêbada. Ela tomava cachaça e me deu vontade acompanhá-la. Não tinha cachaça em casa. Fui até a geladeira, peguei uma cerveja e ficamos lá, eu e a velha, bebendo. Quanto mais eu bebia, mais a velha ficava bêbada. Os textos começaram a se interagir e a velha resolveu ajudar o cachorro com o osso. O cachorro rosnou e deu-lhe uma dentada no dedo indicador da mão direita. Ela limpou a mão na saia e voltou a beber comigo, sem imaginar que aquele frágil cachorrinho era portador de hidrofobia.
No fim ela morre!
Logo mudei de assunto e passei a escrever sobre uma velha bêbada. Ela tomava cachaça e me deu vontade acompanhá-la. Não tinha cachaça em casa. Fui até a geladeira, peguei uma cerveja e ficamos lá, eu e a velha, bebendo. Quanto mais eu bebia, mais a velha ficava bêbada. Os textos começaram a se interagir e a velha resolveu ajudar o cachorro com o osso. O cachorro rosnou e deu-lhe uma dentada no dedo indicador da mão direita. Ela limpou a mão na saia e voltou a beber comigo, sem imaginar que aquele frágil cachorrinho era portador de hidrofobia.
No fim ela morre!
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