Os de baixo
Nós somo
governados por uma pequena aristocracia. São os donos do nosso destino. Eles
determinam o que vamos vestir, comer, onde trabalhar, definem o soldo reservado
a cada um de nós, o governo que somos obrigado a aturar e as notícias, sempre
exaltando-os subliminarmente.
Muitos de
nós, “os de baixo”, sentem-se como aristocratas, agem como aristocratas, sem
dar importância para os seus pares, “os de baixo”.
Essa
atitude dos “muitos de nós” não incomodam os aristocratas, que se utilizam
dessa conduta sonhadora para se fortalecerem.
No tempo
das cavernas, certamente o aristocrata seria o macho dominante, o mais forte, o
primeiro a se alimentar de carne crua e das mulheres do bando.
Hoje os
aristocratas não aparecem muito. Vivem usufruindo dos frutos colhidos por nós,
“os de baixo”.
A verdade é que nós, através dos séculos, continuamos na ilusão de que um dia possamos alcançar a glória de sermos aristocratas.
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