Sono
Estou escrevendo, há várias horas, na lanchonete do
Palácio das Artes. Estou cansado e com muito sono, mas vou continuar:
“Um dia incontido, contanto que se conte o conto. Isso
não conta neste cubículo calculado pelo pelo do paletó de pelúcia que pegou um pé
de poeira e poluiu piolhos.”
O olho fecha, a voz retumba na cabeça e o couro cabeludo continua intacto. Vou abaixar a cabeça em cima de uma folha e dormir, até que a dormência do braço me acorde para mandar-me para casa, onde dormirei na minha cama, lençóis cheirando à lavanderia, assoalhos brilhantes, reluzente, cortinas fechadas, abajur à meia luz, e nem um pernilongo para atrapalhar a paz. Obrigado!!!
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